sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Acontece neste domingo a Parada Gay de Curitiba

São esperadas 120 mil pessoas neste final de semana para a Festa da Diversidade

Embora não haja uma pesquisa oficial e atual que aponte para o número de homossexuais presentes na sociedade, estudos dão conta de que perto de 10% da população seria formada por gays, lésbicas ou bissexuais. Curitiba tem aproximadamente 1,8 milhão de habitantes, portanto, se as estimativas forem corretas, seriam algo em torno de 180 mil homossexuais ou bi na Capital. Mas é difícil precisar se tais dados refletem a realidade. Há controvérsias. Neste domingo, Curitiba vai assistir a mais uma edição da Parada da Diversidade.

Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, que reside em Curitiba há mais de 25 anos, embora os dados não tenham um parâmetro oficial e não possam ser tomados como verdade absoluta, até confere com o que se conhece.

“Uma pesquisa oficial de 1948 apontava que 10% de uma população qualquer era predominantemente gay. Não temos pesquisas oficiais atuais que comprovem isso. Mas posso dizer que estes 10% que se supõe conferem com a realidade que temos aqui. E este número pode ser muito maior por conta do número de pessoas que não se assumem”, apontou.

Para Reis a questão não deve ser apenas numérica, mas também de não se ignorar a importância de índices como este para que, tanto o poder público quanto a população brasileira, enxergue que homossexuais e bissexuais integram a sociedade. “Para a gente, não é tão importante essa questão de quantos são. Mas, sim que existem e devem ser respeitados”, disse.

Se a Parada da Diversidade em Curitiba for um parâmetro, algo de verdadeiro pode ser desenhado. No ano passado, estimativas apontavam que mais de 100 mil pessoas participaram do evento, que cobriu a Avenida Cândido de Abreu numa extensão desde a Praça 19 de Dezembro até a Nossa Senhora de Salete. Não quer dizer que todas estas 100 mil pessoas eram curitibanas ou homossexuais, mas mesmo assim, foi um número significativo.

Mosaico — No ano passado, o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) iniciou uma pesquisa que promete ser inovadora quanto ao comportamento sexual entre os gêneros. Os primeiros resultados foram apresentados em junho do ano passado, com os resultados do Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O projeto Mosaico Brasil é conduzido pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex), do Instituto de Psiquiatria, passaria ainda por outras oito capitais brasileiras, incluindo Curitiba, e esperava ouvir mais de oito mil pessoas nestas dez capitais estudadas.

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